Nascido em 1864, na Alemanha, Max Weber é considerado, ao lado de Karl Marx, Émile Durkheim e Auguste Comte, um dos nomes mais importantes da Sociologia Clássica.
Weber viveu e desenvolveu suas obras no período pós unificação alemã, finalizado-as em 1871, no contexto de fortalecimento e crescimento - tanto do povo alemão quanto da economia capitalista instaurada no país.
Tal como Marx, Max Weber desenvolveu trabalhos em uma série de áreas como: Filosofia, Economia, Política e Direito. No entanto, foi o fundador de uma nova corrente de pensamento sociológico, a sociologia compreensiva, que deu lugar a uma nova forma de encarar os estudos da sociedade, até então influenciados pelo positivismo comteano e durkheimiano.
A sociologia é concebida por Max Weber como a ciência que tem como objeto a realidade infinita, na qual existem tipos ideais que servem como modelos para a interpretação dos acontecimentos sociais que serão analisados.
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A sociologia compreensiva baseia-se na ideia de considerar a motivação dos indivíduos e grupos diante das ações sociais que praticam, levando em conta a sociedade em que vivem. A realidade social portanto, é o resultados das formas de relação entre os sujeitos.
É possível entender que as ações não têm sentido próprio, mas o sentido que nós atribuímos a elas. Weber usa também o estudo das sociedades romanas como forma de compreender a edificação das bases da sociedade europeia. A interpretação do passado serve para a compreensão das mudanças.
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Weber critica a teoria durkheimiana, que afirma que a ordem social sobrepõe-se aos indivíduos. Para o alemão, a sociedade só pode ser compreendida a partir das ações individuais que tendem a estabelecer relações com outras pessoas.
A esta ação que o indivíduo pratica orientando-se pela ação do outro, Max Weber deu o nome de ação social. As ações sociais podem ser de quatro tipos e o modo pelo qual os indivíduos agem podem depender da tradição, emoção ou interesses racionais.
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A racionalização do trabalho e de várias esferas da vida são um dos traços mais marcantes do período vivido por Weber. O modelo capitalista e o avanço científico foram responsáveis por moldar o mundo de forma que todos os espaços coletivos sejam burocratizados.
A burocracia, em termos weberianos, significa que os espaços e atividades coletivas são organizados de maneira racional e eficiente.
Toda essa racionalização leva a sociedade ao que Max Weber chama de desencantamento do mundo, que acontece quando as formas religiosas e místicas de pensar perdem espaço para a racionalidade e burocratização.
Weber preocupa-se em tentar entender os processos pelos quais a racionalidade no pensamento impactou a vida, influenciando as organizações do Estado, as formas de governar, as relações culturais, sociais e individuais do sujeito moderno.
Weber também divide a racionalidade em quatro tipos:
Nas sociedades, tanto as ações sociais quanto as racionalidades acontecem de forma concomitante. Max Weber, ao criar os tipo ideais, caracteriza essas ações e racionalidades de maneira ideal para que consiga melhor explicar tais conceitos.
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A crescente intelectualização e racionalização não indicam um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)