O átomo é formado por partículas subatômicas denominadas prótons, elétrons e nêutrons. Os nêutrons não possuem carga elétrica, enquanto que os prótons possuem carga positiva e os elétrons, negativa. A carga elétrica de um átomo isolado é neutra, pois a quantidade de prótons é igual à quantidade de elétrons.
Os átomos possuem a capacidade de ganhar ou perder elétrons, dependendo de sua localização na tabela periódica. Segundo a Regra do Octeto, os átomos tendem a estabilizar com oito elétrons na sua camada de valência. Assim, os átomos das famílias IA, IIA e IIIA apresentam maior facilidade em perder elétrons e transformam-se em íons denominados cátions. Já os átomos das famílias VA, VIA e VIIA possuem maior facilidade em ganhar elétrons transformando-se em íons denominados ânions.
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Quando um elemento perde elétrons em uma ligação química, a quantidade de prótons excede a quantidade de elétrons e ele se transforma em um sistema eletricamente positivo, ou seja, um cátion. Já quando o elemento ganha elétrons, a quantidade de elétrons excede a quantidade de prótons e ele se transforma em um sistema eletricamente negativo, ou seja, um ânion.
Para calcular a carga elétrica de um átomo, basta somar o número de prótons (p), que são positivos, com o número de elétrons (e-), que são negativos. Deve-se levar em consideração as cargas positivas e negativas para realizar a conta. Matematicamente, teríamos:
Carga elétrica total = p – e-
O sinal negativo vem da carga dos elétrons.
Observe abaixo alguns exemplos de cátions:
Podemos ver pelas imagens que todos os cátions possuem raios atômicos menores que seus respectivos átomos. Isso porque perderam seus elétrons de valência, logo a quantidade de prótons tornou-se maior e o núcleo passou a exercer uma força de atração mais forte sobre os elétrons remanescentes, aproximando-os ao núcleo e diminuindo o raio atômico.
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Os cátions podem ser monoatômicos, quando formados por um só átomo, ou poliatômicos, quando formados por mais de um átomo.
A nomenclatura dos cátions monoatômicos é a própria nomenclatura do elemento precedido pela palavra “íon”. Exemplo:
Quando um elemento formar cátions monovalentes com diferentes estados de oxidação, a nomenclatura dos íons poderá ocorrer de duas formas: pelo sistema Stock ou pelo sistema oso-ico. No sistema Stock, o estado de oxidação do elemento é indicado por meio de um número em algarismos romanos entre parênteses e sem espaço após o seu nome. já o sistema oso-ico é usado para indicar os estados de oxidação menor e maior, respectivamente. Exemplos:
Os cátions poliatômicos, por sua vez, podem ser nomeados de diversas maneiras, dependendo do tipo. Os cátions que apresentam um ou mais átomos de oxigênio ligados a um átomo de outro elemento são nomeados com o sufixo -ilo. Exemplo:
Alguns átomos poliatômicos são nomeados universalmente de modo tradicional, como no caso do íon amônio (NH4+). O íon oxônio (H3O+) é mais chamado de íon hidrônio. Já o íon diatômico Hg22+ pode ser chamado tanto de íon mercúrio(I) como de íon mercuroso, como se fosse um íon monoatômico.
Íons isoeletrônicos são íons que possuem o mesmo número de elétrons.
Assinale a opção em que as três espécies atendem a essa condição.